quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dádiva


E se for um sonho
Penso que a vida
Decidiu me presentear
Com um sono profundo
Do qual não quero acordar.

Uma dádiva enviada
No momento mais oportuno
Como uma doce ironia
Pra me desarmar

- Pra me desarmar
De uma solidão
Aparente escolha,
Falsa opção -

E não há obstáculo
Capaz de inibir
Um coração idealista
Diante da magnitude
Do anjo turista
Que deixou de sê-lo
Para habitar,
Fazer moradia
Do meu ser, um lar
-Magnetismo-
E de repente
Não parece haver
O impossível.

E se essa luz é real
A deixo reluzir
Brilhar
Me guiar
Asas, pra que te quero
Não mais espero:
Vou com meu anjo voar.


Música: Hilf Mir Fliegen - Tokio Hotel 

2 comentários:

Que Que disse...

adorei o seu blog
o meu é um ponco indesente pelo nome mas atinge temas interessantes
gostaria de postar alguns textos seu pq eu amo poesia, e a cada palavra que vc escreve eu me surpreendo

se puder siga o meu blog tambem
desde ja agradeço-lhe

Érica Ferro disse...

Eu não tenho asas. E nem sei se consigo inventá-las.

:S