quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A doce liberdade do adeus


Livre!
É reconfortante a sensação de leveza
Deixada pela ausência
Quem diria!
O que um dia me causou aborrecimentos
Hoje me trouxe alegria
A alegria de perceber que estou assim:
Livre!
Livre de sentimentos sem futuro
De dores desnecessárias
Dos exageros da mente com seus tolos devaneios
Dos caprichos infantis do coração
Do gasto de energia à toa
Da perda de tempo
Das esperas intermináveis
E tanto faz o silêncio.
Silêncio para mim é a paz, agora
Aquela que perdi outrora
Mas tornei a encontrar.
Talvez devesse agradecer-te
Pelo favor do desaparecimento
Mas prefiro agradecer à minha mente
Pela sabedoria do entendimento.
Ao tempo, por haver me poupado tempo.
Ao coração, por ser cada vez mais uma Fênix.

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